Jorge Forbes - A psicanálise não interpreta Michael Jackson
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Jorge Forbes - A psicanálise não interpreta Michael Jackson
Jorge Forbes - A psicanálise não interpreta Michael Jackson
Michael Jackson
22/07/2009 17h08
Foi no momento da esperança que Michael Jackson morreu: foi quando o mundo inteiro esperava seu retorno na velha Londres. Ele quebrou as tradicionais bancas de apostas que se dividiam entre o sucesso estrondoso ou o aplauso de consolação; nem um nem outro, a cada qual agora de decidir, em seu próprio sonho, como foi o último show.
Não perguntem a um psicanalista sobre as doenças psíquicas do menino de Ben. Primeiro porque não se diagnostica à distância, segundo, e mais importante, porque a genialidade de Michael Jackson não cabe em nenhum enquadramento psicopatológico. Michael Jackson não foi o maravilhoso artista porque sofria, mas por ter sabido em sua arte ser maior que o sofrimento que deixava transparecer e que lhe causou tantos problemas. Seria muito reducionista pedir o aval freudiano à historinha pronta a ser acreditada: filho caçula de um pai tirânico, tendo sua infância roubada por uma imposição de trabalho e sucesso, o moço não teria outra opção na vida adulta se não recuperar, em parques de diversões fora de data e em compras compulsivas, a alegria infantil um dia proibida. Por favor, não! Essa história pode explicar muita gente, mas não faz um Michael Jackson.
Nenhum diagnóstico que colemos a Michael Jackson explicará a química de alguém que fez o mundo andar na Lua.
Suportemos o silêncio de sua morte e de seu sofrimento. Sua música e seus gestos é o que ele nos deixa eternamente.
Jorge Forbes, São Paulo, 25 de junho de 2009
Mônica Waldvogel entrevista Jorge Forbes sobre Michael Jackson, no programa "entre aspas" do Globo News, na noite de 7 de julho de 2009.
Fonte: Essencial/ Forum Numberones
Crédito: Anoka Rosa Jackson
Michael Jackson
22/07/2009 17h08
Foi no momento da esperança que Michael Jackson morreu: foi quando o mundo inteiro esperava seu retorno na velha Londres. Ele quebrou as tradicionais bancas de apostas que se dividiam entre o sucesso estrondoso ou o aplauso de consolação; nem um nem outro, a cada qual agora de decidir, em seu próprio sonho, como foi o último show.
Não perguntem a um psicanalista sobre as doenças psíquicas do menino de Ben. Primeiro porque não se diagnostica à distância, segundo, e mais importante, porque a genialidade de Michael Jackson não cabe em nenhum enquadramento psicopatológico. Michael Jackson não foi o maravilhoso artista porque sofria, mas por ter sabido em sua arte ser maior que o sofrimento que deixava transparecer e que lhe causou tantos problemas. Seria muito reducionista pedir o aval freudiano à historinha pronta a ser acreditada: filho caçula de um pai tirânico, tendo sua infância roubada por uma imposição de trabalho e sucesso, o moço não teria outra opção na vida adulta se não recuperar, em parques de diversões fora de data e em compras compulsivas, a alegria infantil um dia proibida. Por favor, não! Essa história pode explicar muita gente, mas não faz um Michael Jackson.
Nenhum diagnóstico que colemos a Michael Jackson explicará a química de alguém que fez o mundo andar na Lua.
Suportemos o silêncio de sua morte e de seu sofrimento. Sua música e seus gestos é o que ele nos deixa eternamente.
Jorge Forbes, São Paulo, 25 de junho de 2009
Mônica Waldvogel entrevista Jorge Forbes sobre Michael Jackson, no programa "entre aspas" do Globo News, na noite de 7 de julho de 2009.
Fonte: Essencial/ Forum Numberones
Crédito: Anoka Rosa Jackson
Vall Jackson- ABC
- Número de Mensagens : 47
Data de inscrição : 23/10/2010
Re: Jorge Forbes - A psicanálise não interpreta Michael Jackson
Naaaassss, isso eh mt vdd, n se pode julgar alguém à distância
Loveyou MICHAEL
Loveyou MICHAEL
Amanda- ABC
- Número de Mensagens : 8
Idade : 26
Mensagem Do Perfil : MICHAEL... Love lives forever
Data de inscrição : 24/04/2011
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