Uma Pérola - Chamada Dublê!
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Uma Pérola - Chamada Dublê!
É engraçado que mesmo sem procurar , um alento ou um lugar, a gente esbarra em coisas que nos fazem parar,
Uma palavra, uma frase, um sonho, quem sabe, que me é irresistível não compartilhar...Mimijak
Autoria: seletiva47 ou Selê
Fonte: http://polensdalma.blogspot.com/
Uma palavra, uma frase, um sonho, quem sabe, que me é irresistível não compartilhar...Mimijak
DUBLÊ!
Minha vida é um teatro, onde trepo no palco e represento para mim. Arranco as peças do meu corpo, bailo nua, arrasto meus pés nas tábuas que rangem.
Conheço o fundo falso dessas moradas, e os risos desintegrando na multidão. Inspira-me vida, as cadeiras com suas sentenças de morte.
Excita-me o glamour do vermelho revestido de luto.
Lavo meu rosto, afasto a poeira que contamina. Trago flores nas mãos para aqueles que conseguem ver-me além das minhas cortinas de fumaça. E a taça que transborda meu absinto para quem aprecia jiló com pimenta...
Se pareço cavalo doido a galope, correndo sem direção, é para confundir a razão, pisotear na hipocrisia, massacrar as cabeças lisas dos bagres ensaboados, e dos arrais amadores.. Trago a corda bem amarrada no pescoço, ninguém pode juntar-me nas palmas.
Artista nato, dispensa aplausos, sabe a hora de acender e apagar as luzes. Mesmo que se canse, nessas camas não se deita, prefere cravar o punhal no peito a cada fim de ato. Consumir-se, até consumar os fatos. Só! Sem acenos, sair de cena.
Conheço o fundo falso dessas moradas, e os risos desintegrando na multidão. Inspira-me vida, as cadeiras com suas sentenças de morte.
Excita-me o glamour do vermelho revestido de luto.
Lavo meu rosto, afasto a poeira que contamina. Trago flores nas mãos para aqueles que conseguem ver-me além das minhas cortinas de fumaça. E a taça que transborda meu absinto para quem aprecia jiló com pimenta...
Se pareço cavalo doido a galope, correndo sem direção, é para confundir a razão, pisotear na hipocrisia, massacrar as cabeças lisas dos bagres ensaboados, e dos arrais amadores.. Trago a corda bem amarrada no pescoço, ninguém pode juntar-me nas palmas.
Artista nato, dispensa aplausos, sabe a hora de acender e apagar as luzes. Mesmo que se canse, nessas camas não se deita, prefere cravar o punhal no peito a cada fim de ato. Consumir-se, até consumar os fatos. Só! Sem acenos, sair de cena.
Autoria: seletiva47 ou Selê
Fonte: http://polensdalma.blogspot.com/
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